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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

V- AS ENCARNAÇÕES NA SEGUNDA RAÇA

Quando cessou o trabalho de integração de espíritos animalizados nesses corpos fluídicos e terminaram sua evolução, aliás muito rápida, nessa raça­ padrão, o planeta se encontrava nos fins de seu terceiro período geológico e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados; já de há muito seus elementos materiais estavam estabilizados e o cenário foi julgado apto a receber o “rei da criação”.

Iniciou­-se, então, essa encarnação nos homens primitivos formadores da Segunda Raça­ Mãe, que a tradição esotérica também registrou com as seguintes características: “espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalidade”, porém ainda não fisicamente humanos.

Iniciou­-se com estes espíritos um estágio de adaptação na crosta planetária tendo como teatro o grande continente da Lemúria. Esta segunda raça deve ser considerada como pré­-adâmica.


***


Estava­-se nos albores do período quaternário. Os homens dessa Segunda Raça em quase nada se distinguiam dos seus antecessores símios; eram grotescos, animalizados, inteiramente peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longos que quase tocavam os joelhos; ferozes, de andar trôpego e vacilante e em cujo olhar, inexpressivo e esquivo, predominavam a desconfiança e o medo. 
Alimentavam-­se de frutos e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e nas rochas, fugindo uns dos outros, vendo nas feras que os rodeavam por toda parte seres semelhantes a eles mesmos, e procriando-­se instintivamente, sem preocupação de estabelecerem entre si laços de afeto ou de intimidade permanente. Quem olhasse então o mundo não diria que ele já era habitado por seres humanos. 
Essa Segunda Raça evoluiu por muitos milênios, dando tempo a que se procedesse a necessária adaptação ao meio ambiente até que, por fim, como desabrochar lento e custoso da inteligência, surgiu entre seus componentes o desejo de vida comum que, nessa primeira etapa evolutiva, era visceralmente brutal e violento.
Os ímpetos do sexo nasceram de forma terrivelmente bárbara e os homens saíam furtivamente de seus antros escuros para se apoderarem pela força de companheiras inconscientes e indefesas, com as quais geravam filhos que se criavam por si mesmos, ao redor do núcleo familiar, como feras. 
Com o correr do tempo, entretanto, essa proliferação desordenada e o agrupamento forçado de seres do mesmo sangue, obrigaram os homens a procurar habitações mais amplas e cômodas, que encontraram em grutas e cavernas naturais, nas bases das colinas ou nas anfractuosidades das montanhas. 
Sua inteligência ainda não bastava para a idealização de construções mais apropriadas e assim surgiram os trogloditas da Idade da Pedra, em cujos olhos, porém, já a esse tempo, luziam os primeiros fulgores do entendimento e cujos corações já de alguma forma se abrandavam ao calor dos primeiros sentimentos humanos.

Eis como eles foram vistos pelo espírito de João, o Evangelista, em comunicação dada na Espanha, nos fins do século passado:6

Adão ainda não tinha vindo. 
Porque eu via um homem, dois homens, muitos homens  e no meio deles  não via Adão e nenhum deles conhecia Adão. 
Eram os homens primitivos, esses que meu espírito absorto, contemplava. 
Era o primeiro dia da humanidade; porém, que humanidade, meu Deus!... 
Era também o primeiro dia do sentimento, da vontade e da luz; mas de um sentimento  que apenas se diferenciava da sensação, de uma vontade que apenas  desvanecia as sombras do instinto. 
Primeiro que tudo o homem procurou o que comer; após, procurou uma companheira, juntou-se com ela e tiveram filhos. 
Meu espírito não via o homem do Paraíso; via muito menos que o homem, coisa pouco mais que um animal superior. 
Seus olhos não refletiam a luz da inteligência; sua fronte desaparecia sob o cabelo áspero e rijo da cabeça; sua boca, desmesuradamente aberta, prolongava-se para diante; suas mãos pareciam com os pés e frequentemente tinham o emprego destes; uma pele pilosa e rija cobria as suas carnes duras e secas, que não dissimulavam a fealdade do esqueleto.
Oh! Se tivésseis visto, como eu, o homem do primeiro dia, com seus braços magros e esquálidos caídos ao longo do corpo e com suas grandes mãos pendidas até os joelhos, vosso espírito teria fechado os olhos para não ver e procuraria o sono para esquecer.
 Seu comer era como devorar; bebia abaixando a cabeça e submergindo os grossos lábios nas águas; seu andar era pesado e vacilante como se a vontade não interviesse; seus olhos vagavam sem expressão pelos objetos, como se a visão não se refletisse em sua alma; e seu amor e seu ódio, que nasciam de suas necessidades satisfeitas ou contrariadas, eram passageiros como as impressões que se estampavam em seu espírito e grosseiros como as necessidades em que tinham sua origem.
O homem primitivo falava, porém não como o homem: alguns sons guturais, acompanhados de gestos, os precisos para responder às suas necessidades mais urgentes.
 Fugia da sociedade e buscava a solidão; ocultava­-se da luz e procurava indolentemente nas trevas a satisfação de suas exigências naturais.
Era escravo  do mais grosseiro egoísmo; não procurava alimento senão  para si; chamava a companheira em épocas determinadas, quando  eram mais imperiosos os desejos da carne e, satisfeito o apetite, retraía-se de novo à solidão  sem mais cuidar da prole.
 O homem primitivo nunca ria; nunca seus olhos derramavam lágrimas; o  seu prazer era um grito e a sua dor era um gemido. O pensar fatigava-o; fugia do pensamento como da luz.

E mais adiante acrescenta:

E nesses homens brutos do primeiro dia o predomínio orgânico gerou a força muscular; e a vontade subjugada pela carne gerou  o  abuso  da força; dos  estímulos da carne nasceu o amor; do abuso da força nasceu o ódio, e a luz, agindo sobre o amor e sobre o tempo, gerou as sociedades primitivas.
A família existe pela carne; a sociedade existe pela força. Moravam as famílias  à vista de todos, protegiam­-se criavam rebanhos, levantavam tendas sobre troncos e depois caminhavam sobre a terra.
O homem mais forte é o senhor da tribo; a tribo mais poderosa é o lobo  das outras.
As  tribos  errantes, como  o  furacão, marcham para diante e, como  gafanhotos, assaltam a terra onde pousam seus enxames.



Assim, como bem deixa ver o Evangelista, no final de sua comunicação, com o correr dos tempos as famílias foram se unindo, formando tribos, se amalgamando, cruzando tipos, elegendo chefes e elaborando as primeiras regras de vida em comum, que visavam preferentemente às necessidades materiais da subsistência e da procriação.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

IV - NO TEMPO DOS PRIMEIROS HOMENS

Hoje, não mais se ignora que os seres vivos, suas formas, estrutura, funcionamento  orgânico e vida psíquica, longe de serem efeitos sobrenaturais ou fruto de acasos, resultam de estudos, observações e experimentações de longa duração, realizados por entidades espirituais de elevada hierarquia, colaboradoras diretas do Senhor, na formação e no funcionamento regular, sábio e metódico, da criação divina. O princípio de todas as coisas e seres é o pensamento divino que, no ato da emissão e por virtude própria, se transforma em leis vivas, imutáveis, permanentes. Entidades realmente divinas, como intérpretes, ou melhor, executoras dos pensamentos do Criador, utilizam­-se do Verbo — que é o pensamento fora de Deus — e pelo Verbo plasmam o pensamento na matéria; a força do Verbo, dentro das leis, age sobre a matéria, condensando­-a, criando formas, arcabouços, para as manifestações individuais da vida. O pensamento divino só pode ser plasmado pela ação dinâmica do Verbo, e este só  pode ser  emitido por entidades espirituais individualizadas —  o que o Absoluto não é —  intermediários existentes fora do plano Absoluto, mas que possuam força e poder, para agir no campo da criação universal. Assim, quando o pensamento divino é manifestado pelo  Verbo, ele se plasma na matéria fundamental, pela força da mesma enunciação, dando nascimento à forma, à criação visível, aparencial. Sem o Verbo não há essa criação, porque ela, não se concretizando na forma, é como se não existisse; permaneceria como pensamento divino irrevelado, no campo da existência abstrata. 

Ora, para a criação da Terra o Verbo foi e é o Cristo. Paulo, em sua epístola aos Efésios, 3:9, diz: “Deus, por Jesus Cristo, criou todas as coisas.” E João Evangelista muito bem esclareceu: — “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.” (João, 1:1) “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele, nada do que foi feito se fez.” (João, 1:3) 
Por isso é que o Divino Mestre disse: — “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim.” (João, 14:6)



Assim, pois, formam­-se os mundos, seres e coisas, tudo pela força do Verbo, que traduz o pensamento criador, segundo as leis que esse mesmo pensamento encerra. Noutras palavras: O Absoluto, pelo pensamento, cria a vida e as leis, e entidades espirituais do plano divino, pela força do Verbo, plasmam a criação na matéria, dão forma e estrutura a todas as coisas e seres e presidem sua evolução na Eternidade. Na Gênese cósmica no que se refere à Terra, a ação do Verbo traduziu o pensamento criador, a seu  tempo, na constituição de uma forma globular fluídica emanada do Sol central que veio situar­-se, no devido ponto do sistema planetário, como novo recurso de manifestações de vida para seres em evolução. Ao seu redor, circundando a Terra formou-­se uma camada fluídica, de teor mais elevado, destinada a servir-lhe de limitação e proteção, como também de matriz astral para a elaboração das formas vivas destinadas a evoluir nesse mundo em formação. Nessa camada se continham os germes dos seres, conforme foram concebidos pelos Espíritos Criadores das Formas, representando tipos ­padrões, fluidicamente plasmados para futuros desenvolvimentos. E, com o tempo, progredindo a condensação da forma globular, segundo as leis que regem a criação universal, os gases internos emanados do núcleo central subiam à periferia do conjunto, onde eram contidos pela camada protetora, e daí, condensados pelo resfriamento natural, caíam novamente sobre o núcleo, em forma líquida, trazendo, contudo, em suas malhas (se assim podemos dizer) os germes de vida ali existentes. Esses germes, assim veiculados, espalharam-­se pela superfície do globo em formação, aguardando oportunidade de desenvolvimento; e quando, após inúmeras repetições desse processo de intercâmbio, a periferia do globo ofereceu, finalmente, condições favoráveis de consistência, umidade e temperatura, nela surgiu a matéria orgânica primordial —  o protoplasma —  que permitiu  a eclosão da vida, com a proliferação dos germes já existentes, bem como espíritos humanos em condições primárias involutivas — mônadas — aptas ao início da trabalhosa escalada evolutiva na matéria, e outros germes que, segundo a cronologia dos reinos, deveriam, no futuro, também manifestar-­se.



Os seres vivos da Terra, com as formas que lhes foram atribuídas pelo Verbo e seus Prepostos, apareceram no globo há centenas de milhões de anos; primeiro nas águas, depois na terra; primeiro os vegetais, depois os animais, todos evoluindo até seus tipos mais aperfeiçoados. Segundo pesquisas e conclusões da ciência oficial, a Terra tem dois bilhões de anos de existência, tendo vivido um bilhão de anos em processo de ebulição e resfriamento, após o que e, somente então, surgiram os primeiros seres dotados de vida.

Até Louis Pasteur (1822 ­1895), químico e biólogo francês, a opinião fume dos cientistas sobre a origem dos seres, era a teoria da geração espontânea, segundo a qual os seres nascem espontânea e exclusivamente de substâncias materiais naturais como, por  exemplo, larvas e micróbios nascendo de elementos em decomposição. Com as pesquisas e conclusões deste eminente sábio francês o conhecimento se modificou e ficou provado que os germes nascem uns dos outros, não tendo valor científico a suposição da geração espontânea, conquanto o problema continuava ainda de pé em relação ao primeiro ser, do qual os demais se geraram. Em 1953 o bioquímico americano Wendell Meredith Stanley (1904 ­1971) isolou  um micróbio incomparavelmente mais primitivo que qualquer  dos demais conhecidos até então, e que se reproduzia, mesmo depois de submetido ao processo de cristalização. 

Como, até então, nenhum ser vivo pudera ser cristalizado e continuar a viver, daí se concluiu  que o ser em questão era um intermediário entre a matéria inerte e a matéria animada pela vida; admitiram os pesquisadores que esse fato veio preencher a grande lacuna existente entre os seres vivos mais atrasados e as mais complexas substâncias orgânicas inanimadas como, por exemplo, as proteínas. Esse ser seria então, academicamente falando, o ponto de partida para as gerações dos seres vivos existentes na Terra, os quais, há um bilhão e meio de anos, vêm evoluindo sem cessar, aperfeiçoando as espécies e suas atividades específicas.


Nesses primórdios da evolução humana, e no ápice do reino animal, estavam os símios, muito parecidos com os homens, porém, ainda animais, sem aquilo que, justamente, distingue o homem do animal, a saber: a inteligência. Deste ponto em diante, por mais que investigasse, a ciência não conseguiu localizar  um tipo intermediário de transição, bem definido entre o animal e o homem. Descobriu fósseis de outros reinos e pôde classificá­-los, mas nada obteve sobre o tipo de transição para o homem; todo o esforço se reduziu na exumação de dois ou três crânios encontrados algures e que foram aceitos, a título precário, como pertencentes a esse tipo desconhecido e misterioso a que nos estamos referindo. Realmente, em várias partes do mundo, foram descobertos restos de seres que, após exames acurados, foram aceitos como pertencentes a antepassados do homem atual. Segundo a ciência oficial, quando o clima da Terra se amenizou, em princípios do Mioceno (uma das quatro grandes divisões da Era Terciária, isto é, o período geológico que antecedeu o atual) e os antigos bosques tropicais começaram a ceder lugar aos prados verdes, os antigos seres vivos que moravam nas árvores foram descendo para o chão, e aqueles que aprenderam a caminhar erguidos formaram a estirpe da qual descende o homem atual. 
Entre estes últimos (que conseguiram erguer-­se)  prevaleceu  um tipo, que foi chamado PROCONSUL, mais ou  menos há 25  milhões de anos, o que era positivamente um símio.

E os tipos foram evoluindo até que, mais ou menos há um milhão e meio de anos, surgiram as espécies mais aproximadas do tipo humano. Realmente, na Ásia, na África e na Europa foram descobertos esqueletos de antropoides (macacos semelhantes ao homem) não identificados. Nas camadas do Pleistoceno inferior, também chamado Paleolítico (período antigo  da Era da Pedra Lascada)  e no Neolítico (Era da Pedra Polida) vieram à luz instrumentos, objetos e restos de dentes, ossos e chifres, cada vez mais bem trabalhados. Em 1807  surgiu  em Heidelberg  (Alemanha)  um maxilar  inferior e em Piltdow (Inglaterra)  um crânio e uma mandíbula um tanto diferentes dos tipos
antropóides; até que finalmente surgiram esqueletos inteiros desses seres, permitindo melhores exames e conclusões. Primeiramente surgiram criaturas do tamanho de um homem, que andavam de pé, tinham cérebro pouco desenvolvido as quais foram chamadas Pitecantropo, ou Homem de Java, que viveram entre 550 e 200 mil anos atrás. 

Em seguida surgiu o Sinantropos, ou  Homem de Pequim, de cérebro também muito precário. Mais tarde surgiram tipos de cérebro mais evoluídos que viveram de 150 a 35 mil anos atrás e foram chamados de Homens de Solo (na Polinésia); de Florisbad (na África do Sul); da Rodésia (na África) e o mais generalizado de todos, chamado Homem de Neanderthal (no centro da Europa), cujos restos, em seguida, foram também encontrados nos outros continentes. Como possuíam cérebro bem maior foram chamados “Homo Sapiens”, conquanto  tivessem ainda muitos sinais de deficiências em relação à fala, à associação de ideias e à memória. O Neanderthal foi descoberto em camadas do Pleistoceno médio mas, logo depois, no Pleistoceno superior surgiram esqueletos de corpo inteiro e de atitude vertical, como, por exemplo, o tipo negróide de Grimaldi, o tipo branco do Cro­  Magnon (pertencente à Quarta Raça, Atlante) e o tipo Chancelade. E por fim foram descobertos os tipos já bem desenvolvidos chamados Homens de Swanscombe (na Inglaterra), o de Kanjera (na África) o de Fontchevade (na França), todos classificados como  “Homo Sapiens sapiens”, isto é, “homens verdadeiros”. Ainda hoje existem na Rodésia (África) tipos semelhantes ao Neanderthal, que levam vida bestial e possuem crânio dolicocéfalo (ovalado)  com diâmetro transversal ¼ menor que o diâmetro longitudinal. Estes tipos, estudados e classificados pela Ciência, conquanto tenham servido de base para suas investigações e conclusões, não valem todavia como prova da existência do tipo de transição. Na realidade, a Ciência ignora a data e o local do aparecimento do verdadeiro tipo  humano, como também ignora qual o primeiro ser que pode ser considerado como tal.
0 Pleistoceno corresponde ao começo da Era Quaternária, tempos chamados pré­-históricos. Dolicocéfalo = tipo humano cuja largura de crânio tem quatro quintos do seu comprimento (cf. Novo Dicionário Aurélio, Nova Fronteira). 

O elo, portanto, entre o tipo animal mais evoluído e o homem primitivo, se perde entre o Pitecantropo, que era bestial, e o Homo Sapiens que veio 400 mil anos mais tarde.


Em resumo, eis a evolução do tipo humano:
· Símios ou primatas; · Tipo evoluído de primata — Procônsul — 25 milhões de anos. · 
Homo Erectus — Pitecantropus e Sinantropus — 500 mil anos. · 
Homo Sapiens — Solo, Rodésia, Florisbad, Neanderthal — 150 mil anos. · 
Homo Sapiens Sapiens —  Wescombe, Kangera, Fontechevade, Cro­  Magnon e Chancelade — 35 mil anos.

Nos anos 90,  exames de DNA provaram que o Neanderthal  é uma ramificação separada da espécie humana, embora seja evidentemente uma evolução dos símios primitivos — Nota da Editora


É bem de ver que se houvesse existido esse tipo intermediário, inúmeros documentos fósseis dessa espécie existiriam, como existem de todos os outros seres vivos, e, assim, como houve e ainda há inúmeros símios, representantes do ponto mais alto da evolução dessa classe de seres, também haveria os tipos correspondentes, intermediários entre uns e outros. Se a ciência, até hoje, não descobriu  esses tipos intermediários é porque eles realmente não existiram na Terra: foram plasmados em outros planos de vida, onde os Prepostos do Senhor realizaram a sublime operação de acrescentar ao tipo animal mais perfeito e evoluído de sua classe os atributos humanos que, por si sós — conquanto aparente e inicialmente invisíveis — dariam ao animal condições de vida enormemente diferentes e possibilidades evolutivas impossíveis de existirem no reino animal, cujos tipos se restringem e se limitam em si mesmos. Sobre assunto de tão delicado aspecto ouçamos o que diz o instrutor Emmanuel, em comunicação recebida, em 1937, pelo médium Francisco Cândido Xavier e que transcrevemos in leteris:

Amigos, que a paz de Jesus descanse sobre vossos corações. Segundo  estudos que pude efetivar em companhia de elevados mentores  da espiritualidade, posso  dizer-­vos  francamente que todas  as  formas  vivas da natureza estão  possuídas  de princípios  espirituais. E  princípios  que evoluem da
alma fragmentária até à racionalidade do homem. A razão, a consciência, “a noção  de si mesmo” constituem na individualidade a súmula de muitas lutas e de muitas  dores, em favor da evolução anímica e psíquica dos seres. O processo, portanto, da evolução  anímica se verifica através de vidas  cuja multiplicidade não podemos imaginar, nas nossas condições de personalidades relativas, vidas  essas  que não  se circunscrevem ao  reino  hominal, mas  que representam o  transunto  das  mais  várias  atividades  em  todos  os  reinos  da  natureza.

Todos aqueles  que estudaram os princípios de inteligência dos  considerados  absolutamente irracionais, grandes  benefícios  produziram, no  objetivo  de esclarecer esses  sublimes  problemas, do  drama infinito  do  nosso  progresso pessoal. 

O princípio inteligente, para alcançar as cumiadas da racionalidade, teve  de experimentar estágios outros de existência nos planos de vida. Os protozoários  são  embriões  de homens, como  o  selvagem das  regiões  ainda incultas  são  os  embriões dos seres angélicos. O homem, para atingir o complexo de suas perfeições  biológicas  na Terra, teve o  concurso de Espíritos  exilados  de um mundo melhor para o  orbe terráqueo, Espíritos  esses  que se convencionou  chamar de  componentes  da raça adâmica, que foram em tempos  remotíssimos  desterrados  para as  sombras  e para as  regiões  selvagens  da Terra, porquanto  a evolução  espiritual do  mundo em que viviam não mais  a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal. 

O vosso mundo era então povoado pelos tipos do “Primata hominus”, dentro das eras da caverna e do sílex, e essas legiões  de homens  singulares, pelo seu  assombroso  e incrível aspecto, se aproximavam bastante do  “Pithecanthropus erectus”, estudado pelas vossas ciências modernas como um dos respeitáveis ancestrais da humanidade. Foram, portanto, as  entidades  espirituais  a que me referi que, por misericórdia divina e em razão  das  novas  necessidades  evolutivas  do  planeta, imprimiram um novo fator de organização  às  raças  primigênias, dotando ­as de  novas  combinações  biológicas, objetivando  o  aperfeiçoamento do  organismo  humano. Os animais são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vêm de longe, através de lutas incessantes e redentoras e são, como nós, candidatos  a uma posição brilhante na espiritualidade. Não é  em vão que sofrem nas fainas  benditas da dedicação e da renúncia, em favor do progresso dos homens. Seus  labores, penosamente efetivados,  terão  um prêmio que é o  da evolução na espiritualidade gloriosa. Eles, na sua condição de almas fragmentárias  no terreno da compreensão, têm todo um exército de protetores dos planos do Alto, objetivando  a sua melhoria e o  amplo  desenvolvimento de seu  progresso, em demanda do reino hominal. Em se desprendendo  do invólucro  material, encontram imediatamente  entidades abnegadas que os encaminham na senda evolutiva, de maneira que a sua marcha não  encontre embaraços quaisquer que os  impossibilitem de progredir, como se torna necessário, operando-­se sem perda de tempo a sua reencarnação. O macaco, tão carinhosamente estudado por Darwin nas suas cogitações filosóficas  e científicas, é um parente próximo das criaturas humanas, falando­-se fisicamente, com seus  pronunciados laivos  de inteligência; mas a promoção  do  princípio espiritual do animal à racionalidade humana se processa fora da Terra, dentro de condições  e aspectos que não posso vos descrever, dada a ausência de  elementos analógicos para as minhas comparações. E que Jesus nos inspire, esclarecendo as nossas mentes em face de todas  as grandiosidades das leis divinas, imperantes na Criação.


Assim, pois, quando essa operação transformadora se consumou  fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava ipso facto  criada a raça humana, com todas as suas características e atributos iniciais, a Primeira Raça­  Mãe, que a tradição espiritual oriental definiu da seguinte maneira: “espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes”.

III - OS TRÊS CICLOS

Para melhor metodização do estudo que vamos fazer, deste tão singular e interessante assunto, julgamos aconselhável dividir a história da vida humana, na Terra, em três períodos ou  ciclos que, muito embora diferentes das classificações oficiais, nem por  isso, todavia, representam discordância em relação a elas; adotamos uma divisão arbitrária, unicamente por conveniência didática, segundo um ponto de vista todo pessoal. É a seguinte: 

1º Ciclo:

Começa no ponto em que os Prepostos do Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores e terminado as experimentações fundamentais para a criação do até hoje misterioso tipo de transição entre os reinos animal e humano, apresentaram, como espécime ­padrão, adequado às condições de vida no planeta, esta forma corporal crucífera, símbolo da evolução pelo sofrimento que, aliás, com ligeiras modificações, se reflete no sistema sideral de que fazemos parte e até onde se estende a autoridade espiritual de Jesus Cristo, o sublime arquiteto e divino diretor planetário. O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a Primeira Raça­ Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na Segunda Raça­ Mãe, suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos: na terceira e na quarta, com a migração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subsequente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual registra. 

2º Ciclo:

Inicia­-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com a vinda do Messias Redentor. 

3º Ciclo:

Começa no Gólgota, com o último ato do sacrifício do Divino Mestre, e vem até nossos dias, devendo encerrar­-se com o advento do Terceiro Milênio, em pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo — que é o predito por Jesus, nos seus ensinamentos, anunciado desde antes pelos profetas hebreus, simbolizado por João, no  Apocalipse, e confirmado pelos emissários da Terceira Revelação —  época em que se iniciará, na Terra, um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos.

II - AS REVELAÇÕES ESPÍRITAS

A Doutrina Espírita é, realmente, uma fonte de ensinamentos, não só no que respeita à imortalidade da alma e suas reencarnações periódicas; às condições de vida nos planos invisíveis, que apresenta com detalhes jamais revelados; ao conhecimento do Ego e das hierarquias espirituais; às sutilíssimas intercorrências cármicas; ao intercâmbio dos seres habitantes dos diferentes mundos e os processos mediante os quais se opera, como também ao complexo e infinito panorama da vida cósmica que, como uma imensa fonte, escachoa e turbilhona no eterno transformismo que caracteriza e obriga a evolução de seres e de coisas. Tudo isto, em verdade, pode ser também encontrado, de forma mais ou 
menos clara ou velada, nos códigos religiosos ou nas filosofias que o homem vem criando ou adotando, no transcurso do tempo, como resultado de sua ânsia de saber e necessidade imperativa de sua alma, sedenta sempre de verdades. Tudo tem sido revelado, gradativamente, em partes, pelo Mestre Divino ou pelos missionários que Ele tem enviado, de tempos a tempos, ao nosso orbe, para
auxiliar o  homem no seu  esforço evolutivo, revelações essas que se dilataram enormemente e culminaram com os ensinamentos de Sua boca e a exemplificação de Sua vida, quando aqui desceu, pela última vez, neste mundo de misérias e maldades, para redimi-­lo: 
—  “Sobre os que habitavam a terra de sombra e de morte resplandeceu uma luz.” (Isaías, 9:2) 


Por outro lado, a ciência materialista estudando as células, comparando os tipos, escavando a terra e devassando os céus tem conseguido estabelecer uma série de conclusões inteligentes e justas, de seu  ponto de vista, para explicar as coisas, compreender a vida e definir o homem. Porém, somente em nossos dias, pela palavra autorizada dos Espíritos do plano invisível, que vieram tornar realidade, no momento preciso, as promessas do Paracleto, é que, então, a revelação se alargou, com clareza e detalhes, à medida que nossos Espíritos, tardos ainda e imperfeitos, têm sido capazes de comportá-­la. Cumpre­-se, assim, linha por linha, a misericordiosa promessa do Cristo, de nos orientar e esclarecer, quando disse: —  “Eu  rogarei ao Pai e ele vos dará outro  Consolador, para que fique convosco para sempre: o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis porque habita convosco e estará em vós.” (João, 14:16­17)  — “Ainda um pouco e o mundo não me verá mais, porém vós me vereis: porque eu vivo e vós vivereis.” (João, 14:19)  — “Não vos deixarei órfãos: voltarei para vós. Ainda tenho muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis suportar, agora. Porém, quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos ensinará todas as coisas e vos guiará em toda a verdade.” (João, 14:18; 16:12­13) 


***


Sim, não nos deixaria órfãos e, realmente, não nos tem deixado. Já é grande e precioso o acervo de verdades de caráter geral que nos tem sido trazido, principalmente após o advento da Terceira Revelação pela mediunidade e, sobretudo, nos terrenos da moral e das revelações espirituais entre os mundos; porém, é necessário também que se diga que nesse outro setor, mais transcendente, dos conhecimentos cósmicos, um imenso horizonte ainda está escondido por detrás da cortina do “ainda é cedo” e, somente com o tempo e com a ascensão na escada evolutiva, poderá o  homem desvendar os apaixonantes e misteriosos arcanos da criação divina. 


***


Emmanuel —  um desses Espíritos de Verdade —  vem se esforçando, de algum tempo a esta parte, em auxiliar  a humanidade nesse sentido, levantando discretamente e com auxílio  de outros benfeitores autorizados, novos campos da penetração espiritual, para que o homem deste fim de ciclo realize um esforço maior de ascensão e se prepare melhor para os novos embates do futuro no mundo renovado do Terceiro Milênio que tão rapidamente se aproxima. 



***


Assim, sabemos agora que esta humanidade atual foi constituída, em seus primórdios, por duas categorias de homens, a saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente, através das formas rudimentares da vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo trabalhosamente da Inconsciência para o Instinto e deste para a Razão; homens, vamos dizer autóctones, componentes das raças primitivas das quais os “primatas” foram o tipo anterior mais bem definido; e outra categoria, composta de seres mais evoluídos e dominantes, que constituíram as levas exiladas da Capela , o belo orbe da constelação do Cocheiro a que já nos referimos, além dos inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa, inconcebível e infinita criação universal. Esses milhões de ádvenas para aqui transferidos, em época impossível de ser agora determinada, eram detentores de conhecimentos mais amplos e de entendimentos mais dilatados, em relação aos habitantes da Terra, e foram o elemento novo que arrastou a humanidade animalizada daqueles tempos para novos campos de atividade construtiva, para a prática da vida social e, sobretudo, deu­lhe
as primeiras noções de espiritualidade e do  conhecimento de uma divindade criadora. Mestres, condutores, líderes, que então se tornaram das tribos humanas primitivas, foram eles, os Exilados, que definiram os novos rumos que a civilização tomou, conquanto sem completo êxito.

I - A CONSTELAÇÃO DO COCHEIRO

“Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa­-se, desenhada, uma grande estrela na Constelação do Cocheiro que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela.”

“Magnífico Sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz­-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado.” (“A CAMINHO DA LUZ”, Emmanuel, cap. III)

A Constelação do Cocheiro é formada por um grupo de estrelas de várias grandezas, entre as quais se inclui a Capela, de primeira grandeza, que, por isso mesmo, é a alfa da constelação. Capela é uma estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu lugar, mal seria percebido por nós, à vista desarmada. Dista da Terra cerca de 45 anos­ luz, distância esta que, em quilômetros, se representa pelo número de 4.257 seguido de 11 zeros. Na abóbada celeste Capela está situada no hemisfério boreal, limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince: e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêminis e Tauro. Conhecida desde a mais remota antiguidade, Capela é uma estrela gasosa, segundo afirma o célebre astrônomo e físico inglês Arthur Stanley Eddington (1882­ 1944), e de matéria tão fluídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos. Sua cor é amarela, o que demonstra ser um Sol em plena juventude, e, como um Sol, deve ser habitada por uma humanidade bastante evoluída.

OS EXILADOS DE CAPELA

Os Exilados da Capela é uma das obras de Edgard Armond que trata de forma abrangente a evolução
espiritual da humanidade terrestre segundo tradições proféticas e religiosas, apoiadas em considerações de natureza histórica e científica.

Além desta obra, que já é um best seller, o autor nos legou ainda Almas Afins e Na Cortina do Tempo, que compõem uma trilogia sobre os caminhos da humanidade, além de diversas outras obras de conhecimentos doutrinários.

Algumas estavam relativamente esquecidas ou sem condições de serem editadas, apesar de seu grande valor.

Com satisfação, a Editora Aliança reúne agora todas elas numa coletânea denominada Série Edgard Armond.  O leitor ávido de conhecimentos certamente irá apreciá-­la, enriquecendo significativamente
sua vivência espiritual.

EDGARD ARMOND





“Queiram ou  não queiram os  homens, com o tempo, a luz da verdade se fará nos quatro cantos do mundo.” 
Palavras de Razin, Guia Espiritual.


ADVERTÊNCIA:
Esta não é uma obra de erudição, ou  de ciência, que se apoie em documentos ou testemunhos oficialmente aceitos e de fácil consulta. É um simples ensaio de reconstituição histórico­espiritual do mundo, realizado com auxílio da inspiração 

1
. Nada, pois, de estranhável, que se lhe dê valor relativo  em atenção a algumas fontes de consulta recorridas, dentre as quais se destacam: — A Gênese, de Moisés — A Gênese, de Allan Kardec —  A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

*1  Inspiração  = Fenômeno psíquico segundo o qual  ideias e pensamentos são emitidos e recebidos telepaticamente.

APRESENTAÇÃO DA  EDITORA

O conhecimento da pré­ história ressente-­se de documentação, não só por sua antiguidade como pelas destruições feitas do pouco que, atravessando séculos, chegou às gerações posteriores. A Biblioteca de Alexandria, por exemplo, que reuniu  mais de 700  mil volumes sobre o passado da civilização, foi destruída, parte pelos romanos de César, em 47 a.C., e pelos muçulmanos, no séc. VII.

Houve destruição na China em 240  A.C.; em Roma no século III; no México, Peru e Espanha no século XVI; na Irlanda e no Egito no século XVIII.
E não foram queimadas pelo clero de Barcelona, na Espanha, em nossos dias, em praça pública, as obras da Codificação Espírita recebida através de Allan Kardec?

Pode-­se dizer que as fogueiras e os saques representaram, na longa noite da Idade Média, portas que se fecharam fortemente para o  conhecimento de tudo quanto ocorrera no passado da humanidade, sobretudo na pré ­história. Alguma coisa que se salvou  dessas destruições, na parte devida aos homens, tem vindo agora à luz do Sol, como aconteceu, em 1947, com os documentos chamados "Do Mar Morto".

Este trabalho de levantamento do passado  está recebendo agora um forte impulso por parte de devotados investigadores, na forma de publicações literário­  cientificas, animadas de um interesse que não se esgota. Este livro, editado pela primeira vez em 1951, filia­-se a esse setor de publicações, conquanto se refira, na realidade, a assuntos espirituais e religiosos: imigrações de espíritos vindos de outros orbes; afundamento de continentes lendários e transferência de conhecimentos, ou melhor, de tradições espirituais do Ocidente para o Mediterrâneo, há milênios. 

É um livro pioneiro na utilização didático ­doutrinária desses conhecimentos, incluídos pelo autor nos programas da Escola de Aprendizes do Evangelho, da Iniciação  Espírita, fundada em 1950, destinada a promover a aculturação de todos aqueles que desejam realizar sua espiritualização na linha iniciática cristã, nos moldes estabelecidos pela Doutrina dos Espíritos. A terceira edição vem a público com revisão ortográfica e atualização de dados — históricos e técnicos. 

São Paulo, janeiro de 1999 
A Editora

TÍTULO

Muitas vezes, em momentos de meditação, vieram­-nos à mente interrogações referentes às permutas e migrações periódicas de populações entre os orbes e, no que diz respeito à Terra, às ligações que, porventura, teria tido uma dessas imigrações —  a dos habitantes da Capela —  com a crença universal planetária do Messias, bem como com seu advento, ocorrido na Palestina. A resposta a estas perguntas íntimas aqui está, em parte, contida, segundo um dado ponto de vista. É o argumento central desta obra, escrita sem nenhuma pretensão subalterna, mas unicamente para satisfazer o desejo, tão natural, de quem investiga a Verdade, de auxiliar a tarefa daqueles que se esforçaram no mesmo sentido. Nada há aqui que tenha valor em si mesmo, quanto à autoria do trabalho, salvo o esforço de coligir e comentar, de forma, aliás, muito pouco ortodoxa, dados esparsos e complementares, existentes aqui e ali, para com eles erigir esta síntese espiritual da evolução do homem planetário.  

O Autor


OS EXILADOS DA CAPELA
EIS O ASTRO BENIGNO, O LUMINOSO MUNDO... O PARAÍSO DOS NOSSOS SONHOS, QUE PERDEMOS, TALVEZ, PARA SEMPRE...


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